quinta-feira, 26 de março de 2015

Entrevista com autora Teca Machado de I love NY

Bom Dia Leitores,

Hoje venho trazer mais uma super entrevista com a querida autora Teca Machado do livro I love NY (resenha aqui). Como já disse anteriormente super me identifiquei com a Teca em várias coisas e simplesmente amei seu livro, então decide fazer também uma entrevista com a autora para vocês conhecerem um pouquinho mais sobre ela e suas histórias. Eu adorei as respostas dela e espero que vocês também gostem e não esqueçam de comentar a blogueira aqui agradece de coração.



1 - Quem é Teca Machado?

Uma maníaca por livros, tanto por ler quanto por escrever, e doida por cinema, histórias e música. Jornalista, escritora e blogueira, não sei ficar quieta, não sei ficar sem criar. Preciso tirar personagens e textos de dentro da cabeça ou fico louca. Sou de Cuiabá, MT, mas em breve vou me mudar para Brasília.

2- Você lembra quando e como surgiu a sua vocação para a escrita?

Surgiu junto comigo. Desde muito pequena eu dizia que queria ser escritora e jornalista. Tive aquela fase que toda menina tem de querer ser aeromoça e professora, mas a minha vocação sempre foi a escrita. Isso aflorou mais ainda pelo fato de que os meus pais sempre leram muito para mim, compraram livros e gibis e me incentivaram.

3 - Quantos livros você já escreveu? E quantos já publicou?

Um, o I Love New York, um chick lit que finalizei em 2013. Foi meu primeiro livro e a minha primeira publicação, mas não será a única. A falta de tempo com meus empregos que realmente me sustentam me impedem de escrever mais, mas, enfim, é a vida.

4- Há algum tema específico sobre o qual você goste de escrever?

Gosto de escrever sobre assuntos que eu gostaria de ler, sendo o preferido chick lit e o romance. Com I Love New York foi assim, escrevi um livro que eu queria ler. Chick lit faz mais meu estilo, porque ele não é tão “meloso”, tem um quê engraçado também, menos formal, talvez. Claro que gostaria também de ser uma mestre do suspense, que é um gênero que eu amo, mas a minha criatividade não vai tão longe, haha.

5 - Como é o seu processo criativo?

Não tenho nenhum processo e nem me obrigo com prazos. Quando sinto vontade de escrever, quando acende uma luzinha de ideia na minha cabeça, paro o que estou fazendo e escrevo até a fonte secar. Gosto de escrever só quando realmente estou inspirada porque acredito que, no meu caso, o resultado sai muito melhor, mais real. E não gosto de começar um livro já tendo o seu início, seu meio e seu fim. Começo com uma ideia a ser construída e vou deixando a história me levar até onde eu acredito que seja o fim.

6 – Qual foi o momento que te marcou mais nessa carreira de escritora?

Foram dois: Quando eu terminei de escrever I Love New York e pensei “Uau, eu realmente fiz isso, eu realmente escrevi um livro do início ao fim sem parar em menos de 6 meses” e quando eu vi pela primeira vez ele impresso, nas minhas mãos, com a minha foto e a minha biografia na contra capa. Foi emocionante, chorei, confesso.

7 - Quando você escreve, já sabe qual será o desfecho da trama ou a história dita as regras?

Como eu disse ali em cima, gosto de deixar a história me levar para onde ela acha que deve ir. Deixo meus personagens sem amarras e a sua evolução vai me conduzindo. Eu sou conduzida por eles, não o contrário. Só estou colocando no papel as vozes que eles já têm.

8- De onde surgiu a ideia para o livro I love New York? Pode nos contar um pouquinho sobre ele?

Fazia muito tempo que eu queria escrever um livro, mas não considerava nenhuma ideia que tinha tido como alguma com potencial. Em julho de 2012 eu estava de férias vendo televisão e começou a passar um programa sobre Nova York. De repente a Alice e o Mateus surgiram para mim, o começo do enredo estava pronto na minha cabeça. Na mesma hora comecei a escrever loucamente, parei só quando já tinha umas 40 páginas.

I Love New York nos leva a conhecer Alice, uma jornalista apaixonada por Nova York. Um dia, numa festa, pegou seu namorado a traindo. Todo mundo viu, filmou e ela acabou virando piada, com vídeos a ridizularizando por toda internet com o Rap da Corna. Decidida a deixar tudo isso para trás, Alice se muda para NY para ter uma nova vida, uma nova paz. Mas mesmo com tudo dando certo, com amigos, namorado, curso e muito mais, talvez a fama não a deixe quieta nem na cidade com 8 milhões de habitantes.

9 – Porque você decidiu pelo título do livro em Inglês?

Foi natural que fosse I Love New York porque é uma expressão conhecida por todos, é o símbolo de NY famoso mundialmente. E a Alice, assim como eu, é realmente apaixonada pela cidade. Não conseguiria achar outro que combinasse mais.

10 – Uma das grandes polêmicas de sua história são os vídeos que acabam fazendo sucesso no youtube involuntariamente. Você já tentou lançar algum vídeo no youtube assim? Qual sua opinião sobre as pessoas que fazem isso?

Não, nunca. Até tem alguns vídeos comigo no Youtube, com sorteios do blog e mais alguns, mas nada polêmico ou para tentar viralizar e fazer fama. 

Apesar de ser um ótimo veículo, com muito material interessante, acredito ser muito errado as pessoas usarem essas ferramentas para ridicularizarem outros, como no caso da Alice. É algo que sempre estará lá, depois que publicado, nunca mais realmente saíra do ar e isso pode marcar de forma negativa os envolvidos pelo resto da vida.

11 – Porque a escolha da cidade NY para sua trama? Tem a ver com algum sonho particular?

Sou loucamente apaixonada por Nova York. O lugar é pulsante, cheio de vida, de histórias, de gente, de cultura, de gastronomia. Quando escrevi o livro, já tinha visitado a cidade duas vezes e fui ainda mais uma depois de publicado. E pretendo ir mais e mais. Claro, eu adoraria morar em Nova York um tempo, assim como a Alice. Quem sabe um dia.

12- Seus personagens são fictícios ou reais? Tem algum preferido?

Confesso que a Alice, apesar de fictícia, tem muito de mim. A personalidade dela é a minha, sua paixão por NY é a minha. Minhas amigas dizem até que leram imaginando meu rosto e minha voz. O primeiro capítulo é autobiográfico, daí para frente é pura invenção. Vários personagens, principalmente da família da protagonista, foram inspirados nas pessoas que amo.

Preferido não sei se tenho, são todos meus “filhos”, sabe? Mas Alice e Mateus são meus xodós, as gêmeas chilenas são meus docinhos e a tia Wanda é uma personagem por achei que seria apenas para fazer a história andar e eu realmente gostei dela.

13 - Você acha que a literatura brasileira está sofrendo uma mudança atualmente, as pessoas estão prestigiando mais os autores nacionais? E como anda a qualidade de nossas histórias?

Com certeza. Os autores daqui estão mais ousados, sem medo de mostrar a cara, principalmente em romances, distopias e aventuras. E são muitos os que têm qualidade de autores de fora, algo que damos tanto valor. E o próprio leitor brasileiro mudou. Está diminuindo o preconceito por obras nacionais. As pessoas têm entendido que o daqui é bom, é ótimo.  

14 - Você está trabalhando em algum novo projeto atualmente? Pode nos contar um pouquinho mais sobre ele?

Sim, tenho três projetos em vista, mas faço um de cada vez. Não consigo escrever mais de um livro por vez. 
1- Um chick lit que tem Van Gogh como plano de fundo, que foi um sonho que o meu pai teve e me contou a história 
2- Um que tem o Juan, coadjuvante de I Love New York, como principal, já que muita gente me pediu mais desse espanhol bonitão
3- Um baseado na história de vida de uma amiga que foi praticamente deixada no altar.

15 - Que conselho você daria a pessoas que estão começando a escrever suas próprias histórias?

É difícil, é complicado, é um mundo cruel, mas NADA se compara a ver sua obra pronta, sua obra sendo lida e elogia pelas pessoas, a sua obra tendo reconhecimento. Não desista, persista. Tenha sempre em mente que a J. K. Rowling foi recusada por 12 editoras antes de publicar Harry Potter. Se ela foi recusada, imagine eu? Hehe.

Para você:
Escrever é: Uma válvula de escape.
Livros são: Um estilo de vida.
Inspiração literária: Histórias da vida real e autores que me fizeram acreditar em mundos fantásticos.
Um livro: A pergunta mais difícil do mundo... Acho que vou escolher hoje As Crônicas de Nárnia.
Um personagem: Tyrion Lannister, As Crônicas de Gelo e Fogo.
Um(a) autor(a): J. K. Rowling.
Um Sonho: Poder ser escritora em tempo integral.

Recado da autora para os Leitores:

Espero que se divirtam com a Alice do mesmo jeito que eu me diverti escrevendo a sua história e se apaixonem por essa lindeza que é Nova York. Riam, chorem, fiquem com raiva e suspirem, vale todo tipo de sentimentos. 

O livro pode ser adquirido nas livrarias em todo o Brasil ou ainda autografado com a autora pelo e-mail casosacasoselivros@gmail.com.

Obrigada pela entrevista querida te desejo todo o sucesso do mundo e ainda quero ler muitas histórias suas.
Raquel Machado

3 comentários:

  1. Oi Raquel, tudo bem?
    Eu não conhecia a autora, mas ela parece ser um amor. Anotei o nome do livro dela e vou procurar. Sucesso pra ela.
    Abraços,
    Amanda Almeida
    http://amanda-almeida.com.br

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  2. Oii!!

    Já li o livro da Teca e amei a história. A Alice é uma louca mas muito engraçada, e o Matheus é muito querido, tenho que concordar. A Teca me surpreendeu com o amor dos dois, pois gosto de livros de romance, mas que tenham um pouco de humor, como os livros da Carina Rissi (Perdida - Encontrada - Procura-se um Marido).

    beijos


    http://mundo-restrito.blogspot.com.br
    @rs_juliete

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  3. Oi Raquel, tudo bem?
    Não conhecia a Teca e adorei conhecer!
    Gosto muito de conhecer novos autores :)
    Bjs

    A. Libri

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