terça-feira, 31 de maio de 2016

Kriativa Games - Diablo 3

Olá pessoal, tudo bem? Marcelo vos falando (escrevendo na verdade), pra trazer mais uma dica de jogo de videogame que acredito que renderá boas horas de diversão!


A bola da vez é o rpg ação “Diablo 3”, desenvolvido pela Blizzard Entertainment. Acho até difícil que não tenham ouvido falar desse jogo, é de uma série de jogos de sucesso, e este terceiro levou mais de 10 anos pra sair, o que gerou uma ansiedade monstra nos adoradores da franquia.


A história é meio clichezinha, temos a cidade de Tristram, que frequentemente sofre ataques das forças das trevas(a cidade tem mel para os demônios, só pode!) A cidade fica sobre uma espécie de portal para o mundo inferior, e de tempos em tempos o “cramulhão” tenta entrar em nosso mundo para nos escravizar. Nada para se preocupar muito!


Foi assim no primeiro jogo, e no segundo, e agora no terceiro segue o baile. Claro que eles não são iguais, as melhorias gráficas e de jogabilidade do primeiro para o terceiro jogo são gritantes. Melhorou MUITO!!! E olha que o primeiro já era bem legal!


No jogo podemos escolher entre várias classes de guerreiros, que podem ser escolhidos do sexo masculino ou feminino. Temos então:
Eis os heróis do jogo!


  • Bárbaro: já assistiram o filme “Conan” do Tio Schwarza? Dá pra ter uma ideia do “perfil” do personagem. Uma montanha de músculos, especializado em descer a porrada, é o personagem pra quem gosta de varrer o chão com os inimigos. ADOOORO!!!

  • Feiticeiro: na verdade, mais para um xamã, esta classe usa e abusa de poções, dardos envenenados, vodu, invoca mortos-vivos para ajudar. Não é tão forte no mano a mano, mas você sente como se tivesse um exército te ajudando. De longe um dos meus favoritos!

  • Arcanista: é o clássico mago que domina as magias elementais. Parece bobinho, mas é bem mais que isso. Pense num personagem capaz de conjurar barreiras de proteção que desaceleram o tempo-espaço, mas só para os inimigos! Ou então, quem sabe vamos congelar os monstros, para depois destruirmos eles em milhares de pedaços! Essa classe faz um bom estrago, mas se dá melhor se não tiver que ficar no combate direto.

  • Monge: a primeira vista parece meio sem graça, até você subir alguns níveis. O monge é capaz de ataques em uma velocidade incrível, pode conjurar uma sombra sua para ajudar a espancar os monstros, e possui também o poder de invocar auras de proteção, cura, ou aumento de poder! Uma classe muito poderosa!

  • Caçador de Demônios: uma espécie de assassino, versado em utilizar os mais variados tipos de armas. Especialista em armadilhas também, é a classe que sempre tem uma carta na manga. Infelizmente é uma das mais fracas fisicamente, no início você apanha bastante com ele, até evoluir um pouco.
O herói retardatário!

  • Cruzado(disponível a partir da expansão Reaper of Souls): um guerreiro movido pela fé, uma espécie de fortaleza ambulante. Sua grossa armadura e seu espesso escudo o protegem, enquanto sua mão maneja poderosas armas e conjura chamas capazes de incinerar os mortos-vivos. Não joguei muito com essa classe ainda, mas creio que também faz um bom estrago.

Então, apresentados os personagens, vamos a história! Depois de Diablo II, com o "capiroto" sendo derrotado mais uma vez, todos pensaram que finalmente a paz reinaria. Então um estranho cometa cai sobre a catedral onde Diablo foi selado, e as hordas do inferno voltam a infestar os campos. Nossos heróis devem novamente partir para defender esse mundo.
Parece que tá bagunçado mas... em quem que eu tava batendo mesmo?


O jogo é apresentado em visão isométrica (vejam nas fotinhos), e os cenários são muito detalhados. Logo você se acostuma a fuçar todos os cantinhos das fases, à procura de tesouros, ou monstros escondidos! A mecânica é extremamente básica, todos os botões dão porrada, mas de maneiras diferentes hehehe! Conforme você vai passando os níveis, seu personagem fica mais forte e desbloqueia novos golpes, habilidades, magias, ou apenas algum bônus de status.


E vocês devem estar se perguntando: e qual a graça nisso tudo? Eu lhes digo! Este jogo é ÓTIMO para ser jogado com várias pessoas. Ele suporta até quatro jogadores, sem ser online. Eu apresentei esta maravilha para a Raquel, e logo nós encaramos maratonas de jogatina, porque é simplesmente muito divertido!


Um dos "bichinhos" do jogo. Que fofo né!!!
Você completa facilmente o modo história do jogo, mas a graça não está em terminá-lo, e sim em encontrar novos equipamentos. Quando você mata os monstros eles quase sempre derrubam ouro ou armas e equipamentos. Alguns são totalmente inúteis, alguns podem ser vendidos ou derretidos, e alguns são melhores do que as armas que você já carregava. Hora de atualizar o arsenal!!! E jogando em duas ou mais pessoas às vezes rola até um tumulto hehe! Várias vezes eu e a Raquel saímos “correndo” com nossos personagens pra ver quem pega antes os itens do chão! Dava até briga haha mas era muito divertido! (Raquel sua gananciosa!!!)



É isso pessoal, espero que curtam essa minha dica, esse jogo é ideal para ser jogado em casal, um programa ótimo para aquele domingo à tarde de chuva. O jogo se encontra disponível para computador, playstation 3 e 4, xbox 360 e xbox One. Até a próxima então!
Marcelo Brinker

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Convergente de Veronica Roth

Série: Divergente
ISBN: 9788579801860
Editora: Rocco
Páginas: 528
Edição: 1ª 
Ano: 2013
Gênero: Distopia
Livro: 3
Classificação: 
Onde Comprar:

A sociedade baseada em facções, na qual Tris Prior acreditara um dia, desmoronou – destruída pela violência e por disputas de poder, marcada pela perda e pela traição. Em Convergente, o poderoso desfecho da trilogia de Veronica Roth iniciada com Divergente e Insurgente, a jovem será posta diante de novos desafios e mais uma vez obrigada a fazer escolhas que exigem coragem, fidelidade, sacrifício e amor. O livro, que chega ao Brasil no momento em que Divergente estreia nos cinemas, alcançou o primeiro lugar na lista de bestsellers do The New York Times.



Uma Escolha Vai te Definir

Bom Dia Leitores,

Sei que ando meio em dívida com vocês, faz um tempo que não dou o ar da graça por aqui, e tenho que agradecer ao meu excelentíssimo noivo Marcelo que tem segurado as pontas com resenhas e tudo mais. Mas tenho uma ótima desculpa para esse sumiço, estamos com alguns planos para o ano que vem, que requerem um extremo planejamento, e minhas horas tem sigo gastas nisso, por isso minhas leituras e resenhas andam um pouco paradas, mas não se preocupem, pois não pretendo deixar o blog na mão, porém a frequência das postagens vão diminuir um pouco ok?

Sem mais delongas, hoje quero falar de um livro que li ainda mês passado e que muita gente deve conhecer, afinal ele já foi adaptado para as telonas e tem causado  várias impressões. Há quem ame e há quem odeio esse estilo literário, posso falar com toda certeza que estou no primeiro grupo,estou falando de "Distopias", e hoje com prazer trago o último da série Divergente da Veronica Roth, uma distopia que com certeza vai te fazer pensar no seu papel dentro da sociedade. Venham conferir o que achei de Convergente!

Em Convergente, encontramos Tris Prior com mais de uma suas ideias investigativas. Após o ataque da Audácia a Abnegação, e o desfecho do grupo Sem Facção tomando as rédeas da situação, temos a situação onde não existem mais facções: fazendo várias opiniões surgiram, afinal existe o grupo que apoia essa ideia e pessoas que ficam totalmente perdidas sem uma facção a seguir.

Evelyn, líder dos sem facção apoia essa decisão e mais, proíbe qualquer um que queira deixar a cidade para além dos muros, como foi ordenado pelo vídeo do último livro. Porém, Tris tem outros planos em mente, ela vai fazer o que for preciso para descobrir o que há por trás das muralhas, e a descoberta vai revelar muito mais do que ela sequer poderia imaginar.


MINHA OPINIÃO

Posso afirmar que a série Divergente, com certeza ganhou um cantinho no meu coração e na minha estante. Depois de Jogos Vorazes, lembro que esse foi o livro que despertou meu interesse. Achei a ideia da Verônica em dividir a sociedade em facções simplesmente espetacular, onde cada um tem suas tarefas e deve seguir as regras que sua facção impõe.  

Apesar disso tudo, devo confessar que fiquei um tanto o quanto decepcionada com o final que essa série levou. Na minha percepção parece que a autora se perdeu em algum momento, fazendo com que o final fosse previsível e sem graça. Aliás, vou mais além a ideia inicial realmente é muito boa, porém a partir do segundo livro fiquei esperando algo mais, e o terceiro, bem, ele finalizou a história, porém não trouxe nada de surpreendente ou intrigante, o que realmente me desapontou e me fez tirar algumas estrelas no final.

O último livro dessa série é dividido na visão de Tris e do Quatro, sim, nosso mocinho tem voz dessa vez, e posso falar que essa foi a parte que mais me agradou, pois sempre fiquei curiosa para saber o que se pensava dentro da cabeça desse personagem. A leitura é fluída e dinâmica a medida que os capítulos vão passando ficamos nos perguntando o que mais poderá acontecer.

Infelizmente para mim, acabei assistindo o filme antes de ler o livro, o que fez com que eu não me surpreendesse com alguns acontecimentos, pois já sabia o que aconteceria, e confesso para vocês que a medida que o livro ia chegando ao final ficava me perguntando o que eles iriam fazer no próximo filme. Sim essa é uma questão relevante, pois o terceiro livro da série conta basicamente toda a história do terceiro filme, sobrando poucas coisas não abordadas, o que me faz pensar que no próximo filme teremos muita ação e várias cenas inéditas, e ainda fico me perguntando se eles terão coragem de fazer o mesmo final que o livro teve!

Sobre os personagens Tris continua sendo Tris, cheia de ideias malucas, tentando salvar o mundo, quase morrendo tentando, enfim nada de muito espetacular. Ela foi uma personagem interessante, pois podemos acompanhar seu crescimento desde o primeiro livro da série, porém algumas questões existências e sua insistência em ser a Salvadora da Pátria, realmente me deixaram com sono. Quatro, bom, esse me surpreendeu com sua visão das coisas e posso afirmar que fiquei curiosa em conhecer o livro só dele. Outro personagem que me surpreendeu foi Caleb, o irmão de Tris, que te um papel fundamental na história e conseguiu se redimir.

Concluindo, Divergente é uma série que vai agradar os fãs de Distopias. Além de muita ação, temos vários conflitos filosóficos, e até um certo romance. E apesar de o final não ter sido tudo aquilo que eu esperava, eu recomendo sim, pois a história em si vale a pena ser conhecida e apreciada!

SOBRE A AUTORA
Veronica Roth é uma autora muito jovem e por isso a sua biografia ainda é relativamente curta. Nasceu no dia 19 de Agosto de 1988 em Chicago, que é a cidade onde se desenrola a história de Divergente.

Veronica afirma que escreve desde a altura em se considerava velha demais para brincar ao "faz de conta". Devido à sua paixão pela escrita, e também incentivada pela sua família, ingressou na Northwestern University para estudar Escrita Criativa, e foi aí que a trilogia Divergente se iniciou! 

Um dia enquanto ia para a Universidade estava ouvindo música e a imagem de alguém saltando de um prédio emergiu na sua mente, dando a ideia para a Audácia. É então que Veronica decide começar a trabalhar no primeiro esboço de Divergente, preferindo investir o seu tempo nesta história a fazer os trabalhos acadêmicos.

Em Maio de 2011, com apenas 23 anos, lança DIVERGENTE, o seu primeiro livro que se tornou num êxito esmagador em mais de 15 países.

Série Divergente:

Livro 1 
Divergente
Livro 2 
Insurgente
Livro 3 
Convergente




terça-feira, 24 de maio de 2016

CineKriativa: Capitão América 3 - Guerra Civil

Fala povo do meu coração, aqui é o Marcelo, e hoje vou falar à vocês as minhas impressões do filme que eu mais esperava pra ver esse ano, Capitão América 3 – Guerra Civil! De longe o Capitão é um dos meus heróis favoritos da Marvel, inclusive em um de meus ex-empregos eu tinha o apelido de Capitão América, mas em referência à forma física dele ANTES de tomar o soro do supersoldado. É, o pessoal me zuava bastante porque eu era chassi de grilo!


Mas vamos ao que interessa! O filme retoma mais ou menos de onde parou o anterior, com a equipe dos Vingadores tendo a seguinte formação: Capitão, Viúva, Falcão, Feiticeira Escarlate, Máquina de Combate e Visão. O nosso querido Tony Stark está meio de lado por estar assumindo funções mais políticas, digamos assim; Gavião Arqueiro se aposentou; Thor voltou pra Asgard; e quanto ao Hulk (esmaga), seu paradeiro é desconhecido.


Em uma de suas rotineiras missões o grupo está caçando um conhecido vilão, e no fim das contas as coisas dão errado, causando a perda de várias vidas civis.
The treta has been planted!


O governo começa a questionar então a eficácia do grupo de heróis. Apesar de ser inegável a luta deles para proteger o mundo, isso quase sempre acontece às custas de vidas inocentes e muita destruição.


Então lhes é apresentado o “Tratado de Sokovia”, uma proposta de que os Vingadores devem agir apenas sob ordens do governo, e onde o governo lhes ordenar ou permitir. Ou seja, se um prédio está em chamas, e o governo não mandou ir lá, deixa queimar! Mas como diz o próprio Homem de Ferro, “alguém tem que nos impor limites”.


O Capitão não gosta muito desse tratado, e fica meio pensativo. Nesse meio tempo, chega o dia de assinar o tratado, e ocorre um atentado na sede onde estão reunidos os líderes mundiais que apoiam o tratado. Após a análise de algumas câmeras, surge uma foto do suspeito: James Buchanan Barnes, ou Bucky, ou Soldado Invernal, ou amigo de infância do Capitão América, ou carinha que vai fazer o mundo dos heróis entrar em guerra.


Homem-Aranha, Homem-Aranha, nunca bate, sempre apanha!
Todo mundo passa a caçar Bucky, alguns para prendê-lo, alguns para matá-lo, alguns para salvá-lo. Até que chegamos num dos pontos clímax do filme, aquela cena que aparece nos trailers, de uma batalha entre heróis na pista do aeroporto.


É nessas horas que me lembro saudosamente de minha infância, assistindo “Os Trapalhões”. Adorava quando, no meio de uma confusão de gente, o Didi gritava “PORRADAAAA!!!”.
Acho que ele ficou magoadinho!


Essa cena em especial é de encher os olhos, realmente. A essa altura do campeonato, considero que não será spoiler o que escreverei. Ver a tela cheia com Homem de Ferro, Máquina de Combate, Viúva Negra, Homem-Aranha, Pantera Negra, Visão, Feiticeira Escarlate, Gavião Arqueiro, Falcão Negro, Homem-Formiga, Soldado Invernal e o Capitão América (ufa, quase faltou fôlego!!!), NÃO TEM PREÇO!!!!! Pagaria facilmente outro ingresso pra assistir de novo!(sim Raquel, isso foi uma indireta!!!)



O legal do filme também é que conhecemos muito mais sobre Bucky, e são revelados alguns segredos de seu passado sombrio que...bem, o choque é grande. Mas isso vocês devem conferir por conta própria no cinema mais próximo!!!


Até a próxima pessoal e, como diria o Capitão América, AVENGERS, ASSEMBLE!!!
Marcelo Brinker

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Brisingr - Christopher Paolini

E aí pessoas, tudo bem com vocês? Aqui é o Marcelo, e hoje teremos a terceira parte do Ciclo da Herança de Christopher Paolini, o livro Brisingr.


Nosso herói, Eragon, e sua dragoa, Saphira, sobreviveram à intensa batalha da Campina Ardente, e agora começa uma nova etapa. Com Eragon sendo reconhecido como um cavaleiro de dragão 100% treinado e pronto para ação, surgem então as promessas a serem cumpridas por ele. Ele precisa ajudar seu primo, Roran Martelo Forte, a resgatar sua amada Katrina das mãos dos Ra'zac, dar suporte e auxílio aos Varden, o exército rebelde, liderados por Nasuada, e ainda acompanhar seu amigo anão Orik até o conclave que irá eleger o novo rei dos anões, já que Hrothgar caiu em batalha.


Uau! Quem dera Eragon tivesse clones, mas não, ele terá que dar conta de tudo sozinho mesmo.


Percebemos um grande amadurecimento do protagonista, que agora pondera mais suas ações, não age tanto por impulso, como esperado de um cavaleiro do dragão.


No núcleo dos Varden temos Nasuada tendo que administrar um exército formado por humanos, elfos, anões, e, quem diria, até mesmo urgals, a raça que outrora era aliada/escrava mental de Galbatorix. Dá para imaginar as disputas de poder que ocorrem a todo momento. Nasuada é questionada até por seu próprio povo, tendo que provar seu valor através do Desafio das Facas Longas (um dos pontos altos do livro, na minha opinião).


Já Roran se consolida como líder dos sobreviventes de Carvahall, e até mesmo comandante de tropas do exército dos Varden. Mas isso apenas lhe traz mais responsabilidades. Não que ele não dê conta, mas ao contrário de seu primo, Martelo Forte é um simples humano, então tudo para ele sempre é mais difícil.

E no núcleo anão da trama temos Orik tentando unir seu povo por um único ideal, mas os variados clãs tem diferentes interesses, e alguns são orgulhosos e gananciosos demais, a ponto de ameaçar até mesmo Eragon para conseguir o poder. É treta que não acaba mais!


Do meio para o fim do livro temos algumas demonstrações do real poder de Galbatorix. O poder mágico dele é fantástico e terrível ao mesmo tempo. Em uma batalha, por exemplo, os rebeldes se veem enfrentando um exército que não sente dor. Ferimentos não são nada, ou você arranca a cabeça do adversário, ou ele continuará lutando. É, rapadura é doce mas não é mole não...
Christopher Paolini


A ideia inicial do autor era fazer uma trilogia, mas a história cresceu mais do que o esperado, e com qualidade, o que acabou tornando necessário um quarto volume na saga. Ou seja, a batalha final terá que esperar. Que bom né, mais um livro para acompanharmos as aventuras de Eragon e Saphira!!!



Bom, por hoje é isso gente, espero que tenham gostado da dica, se não leram os livros anteriores, vão atrás, essa é uma coleção que vale cada centavo gasto! Até a próxima!

terça-feira, 17 de maio de 2016

Resenha Eldest - Christopher Paolini

Olá pessoal, aqui é o Marcelo, e hoje tenho para vocês a resenha de um livro de uma das coleções que mais curti ler até hoje. Estou falando de Eldest, segundo livro da Saga da Herança do autor Christopher Paolini. E se vocês procurarem nas seções do Kriativa, eu já havia feito a resenha do Eragon, primeiro livro da saga (nem eu lembrava disso!!!) numa época em que eu fazia participações bem esporádicas aqui no blog.


Vamos ao que interessa! Após uma intensa batalha, no fim do primeiro livro, Eragon derrotou o espectro Durza, livrando o reino dos anões de uma terrível ameaça. Mas foi uma batalha complicada, o que só ressaltou um fato: Eragon ainda não era um cavaleiro de dragão! Faltava-lhe um treinamento mais adequado e profundo.


Então nosso herói parte em direção à Ellésmera, a floresta encantada onde se situa o reino dos elfos. Junto com ele vão a elfa Arya, para mostrar o caminho, e o anão Orik, como representante dos anões, e também por ter se tornado um grande amigo de Eragon. E claro, a gloriosa Saphira, “dragoa” de Eragon!


Por outro lado, Nasuada, filha de Ajihad, que era o líder dos Varden mas não sobreviveu à batalha de Farthen Dür (para maiores detalhes, leia o primeiro livro!!!), decide que o coração da montanha não é um lugar tão seguro assim para os Varden, o exército rebelde. Resolve então levar seu povo até Surda, um país vizinho que se opõe ao tirano Galbatorix.


E do outro lado do continente temos Roran (primo de Eragon), que junto com os outros moradores de Carvahall (cidade natal do protagonista) tenta rechaçar os insistentes ataques dos Ra'zac, até que um dia eles raptam sua amada, Katrina. Aí a coisa vira pessoal, e como o exército de Galbatorix não dá trégua ao vilarejo, eles resolvem atravessar a temida Espinha em busca de ajuda dos Varden.


Nossa, é bastante coisa acontecendo né? E isso é só o começo. Nesse livro temos o tão esperado treinamento de Eragon, e digamos que é o assunto que mais toma espaço no livro, a maior parte da história é dedicada a ele. Eragon conhece o elfo Oromis e seu parceiro Glaed'r, que se tornam mestres dele e de Saphira, em um árduo treinamento físico, psicológico, mágico e mental. E temos também o fato de Eragon estar perdidamente apaixonado por Arya, o que às vezes acaba atrapalhando seus treinamentos. Essa parte da paixonite, confesso que achei a parte mais chatinha do livro. Pensa num cara chato, que não desiste, que não sabe aceitar um não. Ou vários.


Pelo lado do exército dos Varden temos muitas alianças, diplomacia, desconfiança e traições. Nasuada, nova líder dos rebeldes, não fazia ideia de como era difícil conciliar as vontades de todos e lutar por um objetivo em comum.
Tá aí o pai da criança, digo, autor


A parte que mais curti do livro foi a jornada do povo de Carvahall em busca de ajuda. Aqui nasce um herói! Roran vai se destacando, ganhando confiança de seu povo, assumindo naturalmente a liderança. É um personagem que foi discreto no primeiro livro, e aqui ele ganha muito destaque, vindo a ser conhecido pelo apelido de Roran Martelo Forte.


O livro todo caminha para uma nova e sangrenta batalha, a Batalha da Campina Ardente, onde surge um novo inimigo: um dragão vermelho e seus cavaleiro, ambos servindo à Galbatorix. Conseguirá Eragon superar esse novo desafio?



Não tenho mais muito para acrescentar, o livro consegue ser melhor ainda que o primeiro, se é que isso era possível! Pra quem gosta de fantasia medieval, e não leu ainda, tá esperando o que? Move-te!!!

sexta-feira, 13 de maio de 2016

CineKriativa - O Nevoeiro

Olá pessoal, tudo bem? Quem vos escreve é o Marcelo, e hoje venho trazer um pouquinho de suspense para suas vidas. Tá bom, não é só um pouquinho, é bastante suspense. E um pouquinho de terror também. Talvez um pouco mais de terror...MWAHAHAHAHAHAHAHA!!! (era pra ser uma risada diabólica)


 A resenha do CineKriativa de hoje é sobre o filme “O Nevoeiro”, baseado em livro homônimo do mestre Stephen King!!! Isso mesmo, tirem as crianças da sala, hoje o assunto é sério! E se você tá com medinho zero-meia, pode sair da frente do pc também!


A história ocorre em uma pequena cidade onde ocorre uma tempestade muito violenta. Árvores arrancadas, postes derrubados e casas destruídas. No dia seguinte começa então uma correria atrás de suprimentos. O protagonista do filme, David Drayton (Thomas Jane) vai com seu filho ao mercado local, onde uma multidão de gente está se abastecendo e discutindo as possíveis causas da tempestade.
Hora da foto, digam "X"!



E então, surge um misterioso nevoeiro. Nada demais, se não fosse o fato de um dos moradores sair correndo de dentro da névoa, sangrando, e gritando que tem algo lá dentro que está matando as pessoas.


Pronto. É isso. ESTÁ SEMEADO O CAOS!!!


Arrependei-vos irmãos!!!
As pessoas se trancam dentro do minimercado e começam a discutir possíveis soluções. Alguns acham que não há nada de errado na névoa, alguns receiam pelo desconhecido, e temos até uma fanática religiosa pregando que isso é um sinal do fim dos tempos, tentando arrebanhar seguidores para sua causa.



Tchau tchau!
Logo eles descobrem que realmente TEM algo na névoa. E não é amistoso.



Não posso ir além disso sem revelar spoilers mas, pra quem conhece as histórias do Tio King, sabe que sempre tem um fator alheio a realidade mundana envolvido. E também aquela batalha psicológica entre pessoas com diferentes interesses e egos conflitantes.



Enfim, um prato cheio pra quem quer viajar um pouco no mundo da imaginação! Assistam sem medo, Stephen King nunca decepciona hehe!



Por hoje é isso pessoal, espero que curtam a dica, e até a próxima!
Marcelo Brinker

terça-feira, 10 de maio de 2016

CineKriativa: Os 33

Título original: The 33  
Elenco: Rodrigo Santoro, Antonio Bandeiras, Juliette Binoche, Gabriel Byrne e James Brolin.
Direção:  Patricia Riggen
Gênero:  Drama
Duração: 145 min.
Distribuidora: Fox Film
Ano: 2015  
Classificação

Com um premiado elenco internacional, ‘Os 33‘ conta a história baseada no acidente real na mina San Jose, no Chile, que prendeu 33 mineiros a 700 metros abaixo da terra, durante 69 dias. A história comoveu não só o Chile, mas o mundo inteiro, culminando em um resgate de tirar o fôlego, assistido por mais de 1 bilhão de espectadores. A luta pra salvá-los causou uma onda de união no mundo, que foi retratada por mensagens de fé e gratidão de muitas personalidades globais, incluindo o Papa e o presidente dos Estados Unidos. Esse resgate serviu como um sinal de esperança e generosidade para o mundo todo.



Assistimos no final do ano o filme “Os 33”, baseado no acidente real que ocorreu na mina San Jose, no Chile. Filmes baseados em fatos verídicos sempre me chamam atenção, só de pensar que aquilo realmente ocorreu em algum lugar me deixa impressionada. 


Em Os 33, acompanhamos a vida dos mineiros do Chile, que são obrigados todos santo dia acordar e ir para seu serviço debaixo da terra. Tudo parece transcorrer como em um dia normal, porém um desmoronamento de terra acontece soterrando esses mineiros a 700 metros abaixo da terra.

Lá, Mario Sepúlveda (Antonio Banderas), toma o papel de líder, dando esperança a todos, palavras de apoio e racionando o alimento que eles tem disponível. Enquanto isso, do lado de fora os familiares dessas pessoas lutam para que o governo tome alguma providencia, afinal parece que isso seria algo normal, e poderia passar despercebido, fazendo com que essas pessoas fossem enterradas debaixo da terras sem nem ao menos tentar um resgate. Entretanto, para sorte deles, o Ministro da Energia Laurence Golborne (Rodrigo Santoro) se compadece da situação e começa a arrecadar recursos para o resgate que com certeza é muito complicado. Além disso, eles tem o fator tempo que corre.


Um ótimo filme que nos faz pensar em várias questões nos traz a política e o descaso das empresas com os funcionários. Nos traz a esperança e a fé de pessoas que ajudam umas a outras não importando as consequências. Nos traz questões familiares. Nos traz o valor da vida e da morte.

Não posso deixar de comentar que quem mais me chamou atenção foi um dos mineiros que estava para se aposentar e esse seria seu ultimo serviço. Fico pensando na situação dessa pessoa, pense você está quase livre disso quando acontece algo assim. Tenso.

Acompanhei um pouco dessa história quando passou pela TV e lembro que houve uma grande comoção em cima da mesma, com várias pessoas prestando ajuda e inclusive países tentando auxiliar na tecnologia para salvar os mineiros. Lembro do dia em que foram resgatados e das notícias nos jornais. Porém, depois desse filme fiquei pensando se isso já não aconteceu outras vezes e ficou por isso mesmo, ou se é comum acontecer. Espero de todo o coração que tenha sido um caso em particular, porque imagine se isso é comum. 
Você teria coragem de ir trabalhar sem saber se voltaria para casa? 


Sobre a atuação não tenho o que reclamar, adoro o Antonio Banderas que para mim como sempre, foi perfeito nesse papel. E não posso deixar de comentar sobre o Rodrigo Santoro, que me deixou com orgulho de ser brasileira, pois fez uma ótima atuação. Um ótimo ator que com certeza merece muito mais sucesso.

Indico esse filme para todos que gostam de histórias verídicas, que nos fazem encarar a realidade!


CURIOSIDADES
1. Co-produção entre Chile e EUA.
2. Escrito por José Rivera (‘Diários de Motocicleta’) e Mikko Alanne.

Trailer: