terça-feira, 14 de junho de 2016

CineKriativa: Warcraft - O Primeiro Encontro de Dois Mundos

Oi gente boa, aqui é o Marcelo, e hoje falarei das minhas impressões sobre o filme “Warcraft – O Primeiro Encontro de Dois Mundos”. A película é baseada em uma famosíssima franquia de jogos de estratégia para computador, desenvolvidos pela Blizzard Entertainment.


Em minha adolescência/adultescência eu joguei muito Warcraft, mas muito mesmo. Sou fissurado em jogos de estratégia, e este para mim é o suprassumo do gênero, empatado com a franquia Age of Empires. Então, quando fiquei sabendo que finalmente o filme sairia (faz 10 anos que estão falando na ideia, e nada), fiquei dividido. Por um lado, muito animado em ver o fantástico mundo de Warcraft nas telonas. Por outro lado, temeroso, pois historicamente os filmes baseados em games são fracassos. (R.I.P. Street Fighter)



Eis que sento minha magra bunda na poltrona do cinema, o filme começa e, para meu deleite, ficou incrível. Sério mesmo. A ambientação, as referências, as raças, o histórico bélico, as magias... tudo muito bem feito. Vi pela internet algumas críticas feitas por “críticos profissionais”. Os mesmos que tocaram o pau no Batman X Superman, tocaram o pau em Guerra Civil, tocaram o pau em X-men Apocalypse (que eu ainda não vi), chinelearam também o Warcraft. E eu gostei de todos. Quer saber de uma coisa? Senhores críticos, vão rachar uma lenha e parem de encher o saco!
O herói humano, Anduin Lothar


Mas voltando ao filme, caso alguém seja leigo e não conheça os jogos, a história trata de humanos e orcs. Os orcs vivem em uma dimensão paralela, mas seu mundo foi infectado e está morrendo, então seu feiticeiro, Gul'dan, abre um portal para o mundo dos humanos, com a ideia de se instalarem e colonizarem. Mas eles não combinaram isso com os humanos, e logo um conflito se estabelece entre as duas raças. Porém, a história não é tão simples a ponto de definirmos um lado como bom e outro como mau. Temos mocinhos e vilões dos dois lados.


O filme mostra os estilos de vida das duas raças, um pouco do dia-a-dia, e percebemos que, apesar de os orcs serem grandes, esverdeados e feios, não são tão diferentes assim dos humanos rosados de dentes pequenos.


No lado dos humanos, o protagonista é Anduin Lothar, comandante dos exércitos de Azeroth, interpretado pelo ator Travis Fimmel, o mesmo que representa o viking Ragnar Lothbrok no seriado “Vikings”. Eu particularmente adoro essa série, então para mim foi um pouco difícil separar os personagens, embora haja diferenças. Anduin é um pouco mais calmo e menos violento que Ragnar. E não faz as caras de louco que o líder viking exibe aos inimigos. Num geral o ator foi bem vivendo a pele do Leão de Azeroth.
O herói orc, Durotan, e seu bichinho


No lado dos orcs, temos o chefe guerreiro Durotan, líder do clã dos Lobos de Gelo, interpretado por Toby Kebbell. Claro que não dá pra ver a cara do ator, tem altas maquiagens e computação gráfica, mas as atitudes são dele, e o cara foi bem também. O líder orc, assim como muitos de sua raça, preza a honra em combate, e não concorda muito com os métodos de Gul'dan. Ele procura um futuro promissor para seu filho recém-nascido, e fará o que estiver ao seu alcance para garantir isso.
A heroína meio-a-meio, Garona


Temos também uma personagem marcante feminina, a meio-orc Garona, interpretada pela belíssima Paula Patton. Ela faz uma espécie de ponte entre as duas raças, pois por ser híbrida, é desprezada tanto por humanos quanto por orcs. E tem um papel importantíssimo no desenrolar dos fatos.


Ataque Kamikazi!
O filme adaptou muito bem a história do primeiro jogo, onde tínhamos basicamente apenas orcs e humanos. Vi já alguns comentários questionando a pouca participação ou ausência de outras raças presentes no jogo. A questão é que esse é o primeiro filme, e há todo um background a ser introduzido antes de jogar dez raças diferentes na porrada. Precisa haver esse início, para que haja motivo para a trama que segue. E, se for como nos jogos, tem muita coisa boa para ser explorada. Surgem novas raças no conflito, elfos, anões (essas duas já apareceram de relance no filme), trolls, goblins, mortos-vivos, elfos noturnos, taurinos, demônios, pandas...a diversidade é infinita. Mas isso nós só veremos se os filmes tiverem boa aceitação entre o público. Espero sinceramente que SIM!!!




Então é isso pessoal, quem não foi ao cinema ver ainda, e gosta daquele gênero fantasia/medival, esse é O FILME! Até a próxima pessoal! Pela Aliança! Pela Horda! Por mais filmes de Warcraft!
Marcelo Brinker

3 comentários:

  1. Oi Amor,
    Ao contrário de você nunca joguei esse jogo, apesar de me parecer bem interessante. Porém, como leiga no assunto gostei do filme, os efeitos são de encher os olhos e não tem como não torcer para os orcs nem que seja um pouquinho. Espero que eles continuem a investir,pois acredito que tem possibilidades imensas para ótimos filmes.
    Beijos

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  2. Oi Marcelo!
    Acabei vendo o trailer desse filme e até q veria, se caísse nas minhas mãos (apesar de n ter muita experiência com o gênero, o conflito me pareceu interessante). Nunca joguei!
    http://acolecionadoradehistorias.blogspot.com
    Ps: tem sorteio rolando no blog!

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  3. Olá, Marcelo.
    Nunca desbravei esse jogo, então fiquei com um pé um pouco atrás quando saiu o filme. Em parte, também por causa das resenhas dos críticos profissionais.
    Porém, como sua resenha foi bem embasada e como nada supera a visão de um fã, você me convenceu. Irei assistir ao filme. Porém, vou esperar sair em blu-ray ou na Netflix.

    Ótima dica.

    Desbravador de Mundos - Participe do top comentarista de junho. Serão quatro livros e dois vencedores!

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