sexta-feira, 1 de abril de 2016

Kriativa Games - Phantasy Star

Olá pessoal, tudo bem com vocês? Aqui quem fala é o Marcelo, e hoje vou abordar um dos jogos que mais marcou minha vida gamer! Estou falando de Phantasy Star 1, ou apenas Phantasy Star, como foi lançado, para Master System. Sim, é um videogame antigo, da era 8 bits, talvez muitos nem tenham visto um aparelho desses ao vivo e funcionando, visto que a indústria dos games evoluiu muito de lá pra cá. Os gráficos eram péssimos, se comparados aos da geração atual de games, mas pra época o negócio era revolucionário.


Phantasy Star foi lançado em 1987, mas eu fui ter contato com o jogo entre 94/95. É um rpg, e foi o meu primeiro rpg eletrônico. Talvez isso explique um pouco do meu fascínio pelo jogo. Até então eu havia jogado muitos adventures (Alex Kidd, Sonic, Mario e afins), jogos de corrida, de luta, de tiro, mas um “role playing game”, ainda não. E fiquei encantado com aquele esquema de entrar na vida do personagem, acompanhar e fazer parte de sua história, como se fosse um filme ou um livro, ditar as ações desse personagem. Aquilo tudo era novo pra mim, e acabou que, depois de todos esses anos, o meu gênero favorito nos games é o rpg. Foi o início de uma paixão!


A capa era meio tosca, mas ainda assim eu me empolgava!
Começamos o jogo com a personagem Alis (eu tenho um fraco por jogos com protagonista feminina, tenho que admitir!), uma garota que encontra seu irmão mais velho Nero assassinado na calçada, morto pelos frios robotcops do governo. Em seus últimos suspiros, Nero lhe diz que ela deve derrotar Lassic, o governante tirano, pelo bem do futuro. Que “herança” pra se deixar pra irmãzinha, não é mesmo?


Não parece um Stormtrooper?
Caso alguém não saiba, os rpg's consistem em você escolher as ações do personagem (dentro das opções que o jogo te dá, logicamente). Você caminha pelas cidades, pelo campo, enfrenta monstros, conversa com as pessoas do jogo. Essa parte das conversas é muito importante, porque existem os “eventos”. Pra você ativar certos eventos, você tem que conversar com algum personagem que dará a dica, falará sobre o assunto do evento, algo assim. Um exemplo: no jogo, precisamos de um item chamado “chave do calabouço”, que se encontra escondido em um pequeno armazém já na primeira cidade. Só que a tal chave só aparece lá quando você conversa com um velho, que está em outra cidade, e o mesmo conta que escondeu a chave lá! Moral da história: tem que falar com todo mundo! Mas é isso que torna o jogo rico de detalhes, porque você conhece o dia a dia daqueles personagens, e do que está acontecendo no mundinho virtual.







Continuando o enredo, Alis sabe que não tem chances de “salvar o mundo” sozinha. Seu irmão, antes de morrer, mencionou também um grande guerreiro, Odin. Mas onde encontrar esse cara? Aqui entra a parte da exploração, você anda pra todo lado, conversa com as pessoas, e acaba descobrindo coisas, como por exemplo, que esse Odin tinha um companheiro de batalhas, Myau (sim, ele é um gato), que pode saber o paradeiro do grande guerreiro, só que ele foi vendido a um comerciante de outro planeta. Aí você descobre que o jogo envolve viagens interplanetárias! Aliás, já foi comprovado, muitos detalhes de Phantasy Star foram inspirados em Star Wars, que já bombava na época, então não estranhe, qualquer semelhança pode não ser mera coincidência!



Nossos quatro heróis desbravando o mundo!



Por fim Alis encontra Myau, Odin, e Lutz (ou Noah, dependendo da tradução, que é um feiticeiro), e os quatro partem em busca de armas lendárias, que seriam as únicas coisas que poderiam ferir Lassic.


O jogo todo conta com três planetas, e você pode explorá-los praticamente inteiros! Isso mesmo, é muito legal, e pra algo dos anos 80, era uma revolução tantos detalhes em um jogo. Temos Palma, que se assemelha à Terra, um planeta verdejante e cheio de rios e oceanos; depois temos Motávia, o planeta desértico, e por último, mas não menos importante, Dezoris, o planeta gélido.




As temíveis dungeons e seus perigos!


Outra coisa que chamou muito a minha atenção na época, e que poucos rpg's utilizaram novamente, é que as “dungeons(cavernas, masmorras,  calabouços, castelos do jogo) são em 3D! E isso gera um clima de extrema ansiedade, pois a cada passo pode aparecer um monstro, e às vezes você está com pouco hp (health points), sem itens de cura e longe da saída da dungeon...aí o bicho pega!



Mas há recompensas também!

Enfim, a nostalgia que esse jogo me dá é enorme! Sempre terei um carinho muito especial por ele, e já até perdi a conta de quantas vezes joguei e terminei o game, ao ponto de procurar na internet por hacks dele que mudem algo, como um por exemplo que o deixa mais difícil. Um novo desafio sempre é interessante!





Quem não conhece e quiser testar o jogo, é só procurar nos sites de emuladores e roms, baixar e se divertir! Com um pouco de dedicação, dá pra terminar ele em um semana, jogando bem jogadinho!


É isso então gente, espero que tenham gostado da minha dica, e até a próxima!
Marcelo Brinker

Um comentário:

  1. Oi querido,
    Ainda não tinha lido esse post seu e gostei muito de saber um pouco mais sobre essa sua fascinação por RPG e de onde ela começou. Eu não conheço esse jogo em particular e talvez sim "algum dia" eu te deixe me apresentar ele...rsrs.
    Beijos
    Raquel Machado.

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