Bom Dia Leitores,
Deixo hoje vocês com um conto escrito por mim para a oficina de escrita. Uma história quase verídica de minha pessoa. Espero que apreciem e não esqueçam de comentar.
Beijos
Esqueceram
de mim
Por
Raquel Machado
Era uma manhã de
sexta-feira como outra qualquer, quando uma pequena menininha de sete anos
acordou em sua cama. Ela desceu para encontrar seus pais na cozinha, porém eles
não estavam lá, procurou por toda a casa, mas não os encontrou. Onde eles
poderiam ter ido sem ela?
Preocupada começou a
pensar: E se eles a esqueceram em casa? Então lembrou-se da rotina e sabia que
se isso aconteceu eles poderiam estar em um só lugar. Na casa da avó, pois eles
iam para lá todos os dias.
Convicta que deveria
ter acontecido isso, partiu em rumo a casa da avó para encontrá-los, porém para
isso teria que cruzar a cidade. Com a mochila pronta, munida de alguns doces e
salgadinhos, escreveu um bilhete para seus pais, e o deixou em cima da mesa.
Como não tinha a chave
da casa, abriu a porta da garagem. Porém a menininha era muito pequena, então
para fechar a mesma teve que usar um cabo de vassoura. Em seguida correu pegar
o primeiro ônibus para o centro da cidade.
Como ela já tinha feito
esse caminho inúmeras vezes com seu pai não estava preocupada. Aguardou a
parada e desceu. Em seguida foi pegar o próximo ônibus.
A menina estava
aprendendo a ler, porém os ônibus passavam depressa demais e esta não conseguia
acompanhar todas as letras. Com medo de perder o ônibus entrou no primeiro que
conseguiu acompanhar as primeiras letras. O motorista e a cobradora acharam
muito estranho, uma criança daquele tamanho sozinha, mas nada falaram.
O caminho seguiu
normal, até que ela se deu conta que o ônibus estava fazendo um caminho
diferente do de costume, então decidiu perguntar.
A cobradora pediu onde
ela estava indo e esta explicou o caminho da casa da avó, que ficava no bairro Salgado
Filho. O problema é que ela tinha entrado no ônibus Santa Catarina. O motorista
compadecido decidiu ajudar e desviou o caminho do ônibus a deixando na última
parada do bairro Salgado Filho. Ela agradeceu os dois e desceu indo em direção à
casa da avó.
Enquanto isso os pais
da menina que tinham ido à feira voltaram para casa e foram acordar a filha que
tinham deixado dormindo. Qual sua surpresa ao não encontrar ela, em nenhum
lugar da casa. A mãe desesperada ligou para polícia, enquanto o pai pediu para
os vizinhos se alguém tinha visto algo de estranho, quando um deles diz que a
menina entrou em um ônibus. Aonde a filha poderia ter ido sozinha? Quando o pai
se lembrou da avó e os dois saem apressados.
Chegando lá encontraram
a pequena tomando um belo café da manhã que a avó tinha feito com um belo
sorriso no rosto. Mas o que aconteceu com o bilhete? Bem, ele foi achado alguns
dias depois, debaixo da mesa, pois havia voado com o vento.
Oi, Kell
ResponderExcluirSorria enquanto lia teu conto, relembrando tua aventura e pensando o quanto teu raciocínio é rápido desde tão tenra idade.
Adorei!!!
Bjs
Mony
Olá.
ResponderExcluirAh, que graça esse texto, quase verídico ainda! UAHSUA Adorei, parabéns.
Beijos, Vanessa.
This Adorable Thing
http://thisadorablething.blogspot.com.br/
Gostei do texto, mas confesso que algumas palavras atrapalharam um pouco minha compreensão mas depois pensei que deve ser o regionalismo (a forma como vcs falam no sul é diferente da nossa aqui no nordeste, enfim relevei).
ResponderExcluirSeu texto me fez pensar no perigo do abandono de incapaz (lei), nesse caso os pais acreditaram que conseguiriam voltar da feira antes da menina acorda e a deixaram sozinha. Pense nos perigos que essa criatura poderia ter passado??? Que medo.
Mas parabéns pelo texto. Beijos
Leituras, vida e paixões!!!