Ano: 1932
Avaliação: 🌟🌟
Páginas: 312
Sinopse:
Uma sociedade inteiramente organizada segundo princípios científicos, na qual a mera menção das antiquadas palavras “pai” e “mãe” produzem repugnância. Um mundo de pessoas programadas em laboratório, e adestradas para cumprir seu papel numa sociedade de castas biologicamente definidas já no nascimento. Um mundo no qual a literatura, a música e o cinema só têm a função de solidificar o espírito de conformismo. Bem-vindos ao Admirável Mundo Novo.
✍️ Minhas impressões:
A leitura do mês de Novembro do clube do livro aqui da cidade ficou por conta dessa distopia clássica que confesso estava ansiosa para ler. Infelizmente me decepcionei muito.
Os temas abordados nesse livro são muito atuais (apesar do livro ser de 1900 e lá vai pedrinha).
Uma das discussões principais é sobre a criação de ser humanos perfeitos que não tem emoções (ou seja um mundo onde não existe ódio nem paixão).
Quem é Deus? O processo de envelhecermos... o papel de ser mãe e finalmente a morte (sua causa natural ou nem tanto assim).
Seguimos por uma filosofia sobre a sociedade e suas hierarquias (afinal se a pessoa não conhece nada além do que faz e possui ela vai desejar mais?).
Passamos a falar sobre os livros como eles fazem as pessoas pensarem e questionar (mas o pensamento pode ser algo perigoso).
A utilização de medicações para deixar as pessoas mais calmas (dopadas).
Concluindo o livro traz vários temas interessantes, mas então porque dei essa nota?
Porque na minha opinião o autor não soube trabalhar isso de uma forma que prende o leitor.
É tudo muito confuso, muito morno, por demais filosófico.
Os personagens não causam empatia no leitor e não se tem vontade de acompanhar sua trajetória nem mesmo sua evolução (que é inexistente).
Para mim não fluiu, acredito que faltou mais para ser interessante, dramático e assim como o mundo em que se passa a história, a leitura se tornou enfadonha e sem graça.
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