quinta-feira, 29 de março de 2018

CineKriativa: Tomb Raider A Origem

Fala galera, tudo bem com vocês? Aqui é o Marcelo, e hoje vamos falar do aguardadíssimo (pelo menos por mim hehe) filme novo da franquia Tomb Raider! Temos uma nova Lara Croft, a vencedora de Oscar Alicia Vikander, e uma nova perspectiva da heroína, já que essa história conta início das aventuras de Lara, quando ela ainda não era fodona!

O filme é baseado no reboot dos jogos que rolou a partir de 2013. Inclusive sou super fã, joguei os dois que já saíram (Tomb Raider e Rise of the Tomb Raider) e fiz análise aqui no blog, quem quiser dar uma procurada, é uma ótima dica de jogo!

Então, voltando a película, temos uma Lara mais crua, não tão aventureira ainda, que não aceita que o sumiço de seu pai possa significar sua morte, e vive por conta, renegando a fortuna dos Croft que lhe espera.

Quase que a primeira hora de filme gira em torno da situação de vida dela, seu emprego (pergunta da Raquel no cinema: ué, mas ela não era rica?) e algumas trapalhadas. Eis então que ela encontra indícios das últimas pesquisas de seu pai, com instruções para destruir tudo. Mas fica aquela pulguinha atrás da orelha: e se ela achar alguma pista do paradeiro do papi?

Então é claro que ela não destrói porcaria nenhuma, e parte para a aventura em uma ilha na costa do Japão, onde supostamente está enterrada Himiko, uma antiga rainha imortal, e que seu despertar traria uma grande mal ao mundo.
Não recomendado para cardíacos!

Chegando lá, ela descobre que a organização Trinity quer desenterrar a tal rainha, para utilizar seu poder em benefício próprio, e que estão muito perto de achar sua tumba!

Pra quem, como eu, jogou os jogos novos, as comparações são inevitáveis. Em primeiro lugar, o filme demora um pouco a pegar ritmo, algumas sequencias na parte introdutória da história são bem descartáveis. Mas temos que levar em conta que esse pano de fundo é necessário, e outra né, o filme tem em torno de 2 horas, no jogo nós temos em torno de 30 horas de exploração, então é claro que a película nunca terá toda a ação dos games!

Mas ainda assim, quando chega a parte de exploração da selva, perigos naturais, tumbas, quebra-cabeças e talz, a coisa fica emocionante! Conseguiram captar muito bem o clima de tensão e adrenalina dos jogos, com algumas sequencias muito semelhantes aos mesmos!

Gira aqui, encaixa ali e voilá! Você ganha um Kinder Ovo!!!
Outra coisa que foi alterada, foi a essência de Himiko. Nos jogos temos uma pitada de sobrenatural que dá um toque especial à franquia. Já no filme, a solução proposta foi mais realista, mas ainda assim gostei do desfecho, e posso dizer que é bem terrível a tal maldição da imperatriz japonesa.

Quanto a atuação da protagonista, eu curti bastante. Achei que encaixou bem com a proposta do reboot na série. As comparações com Angelina Jolie, dos filmes antigos, ocorrem direto, mas confesso que acho meio descabidas, visto que a personagem mudou bastante nos games também. É muito legal ver a evolução dela, a transformação de pessoa comum à aventureira lendária. No início do jogo de 2013 ela mal sabe atirar, no filme ela já tem um pouco mais de vivência em auto-defesa.


Enfim, acredito que vale a pena dar uma conferida sim, tanto quem é fã dos jogos, quanto quem só conhece a Lara de ouvir falar! Até a próxima pessoal!
Tio Darth diz que trocaria o
arco e flecha por um sabre de luz!

sexta-feira, 23 de março de 2018

A Máquina de Contar Histórias do Maurício Gomyde

Editora: Novo Conceito
Páginas: 191
Ano: 2014
Gênero: Drama
Classificação
Onde Comprar:

Na noite em que o escritor best-seller Vinícius Becker lançou A Máquina de Contar Histórias , o novo romance e livro mais aguardado do ano, sua esposa Viviana faleceu sozinha num quarto de hospital. Odiado em casa por tantas ausências para cuidar da carreira literária, ele vê o chão se abrir sob seus pés. Sem o grande amor da sua vida, sem o carinho das filhas, sem amigos... O lugar pelo qual ele tanto lutou revela-se aquele em que nunca desejou estar.
Vinícius teve o mundo nas mãos, e agora, sozinho, precisa se reinventar para reconquistar o amor das filhas e seu espaço no coração da família .
Uma história emocionante, cheia de significados entrelaçados pela literatura, mostrando que o amor de um pai, por mais dura que seja a situação, nunca morre nem se perde.


Bom Dia Pessoal,

Hoje tenho o prazer de trazer resenha de um livro nacional de um autor que eu gosto muito o Maurício Gomyde. Tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente em uma Bienal no Rio de Janeiro e ele é muito simpático. 

Tenho vários livros dele aqui em casa, mas até o momento não tinha lido nenhum (vergonha). Nesse último mês, finalmente consegui ler um que queria muito "A Máquina de Contar Histórias". Se eu já era fã do cara antes, agora posso confirmar, ele escreve muito bem. Adorei o livro e não vejo a hora de ler os outros.

Nesse livro acompanhamos a história de Vinícius Becker um renomado escritor que está prestes a lançar seu novo romance, porém uma notícia vai lhe tirar o chão. Enquanto ele estava mergulhado na carreira sua esposa acabou falecendo sozinha no hospital. Ao ficar sabendo disso ele volta para casa, porém suas duas filhas, Vida e Valentina o culpam por ter negligenciado sua família nessa época tão difícil. 

Para tentar reconquistar a confiança delas ele vai programar uma viagem que será uma verdadeira aventura. Conhecendo lugares novos eles redescobrirão como agir juntos utilizando o poder do amor e da confiança.

MINHAS IMPRESSÕES

Emocionante

Esse livro do Gomyde me surpreendeu de diversas formas. Com uma linguagem simples e rápida devorei em poucas horas. O livro é narrado pelo Vinicius e o conflito principal é a aproximação dele com suas duas filhas, assim como a aceitação das prioridades da vida, será que ele fez a escolha certa ao se dedicar tanto assim para sua carreira?

Para mim como escritora esse livro tem um ingrediente a mais, o protagonista por ser escritor no desenrolar da trama acaba dando algumas dicas interessantes para os contadores de história, entre técnicas e maneiras de se escrever um bom livro, eu gostei muito.

Além disso, temos a viagem que eles fazem e como já disse várias vezes aqui no blog adoro livros que nos levam a outras culturas, fiquei encantada ao ver descrito vários lugares de Florença, Espanha e Londres, alguns que tive o prazer de conhecer pessoalmente, e isso mexeu comigo. Mas,acredito que mesmo que você não conheça esse lugares Gomyde conseguiu transmitir de maneira formidável a arquitetura, cultura e gastronomia  que conseguimos nos sentir lá com os personagens do livro.

A capa é muito interessante, colorida e representada por um máquina de escrever com certeza encaixou perfeitamente com o título, esse por sua vez é uma metáfora interessante do protagonista visto que ele é um escritor famoso que escreve muito.

Sobre os personagens Vinicius é um ser humano como qualquer um de nós e acho que a principal característica dele e o que me fez gostar dele é isso mesmo, seus erros e acertos são palpáveis e nós conseguimos nos colocar no seu lugar e entender suas motivações. Vida é a filha caçula do casal e eu achei ela fofa demais. Valentina já não me convenceu tanto, sei que por ser uma adolescente é realmente mais complicado de lidar, mas às vezes eu simplesmente não aceitava o fato de ela fazer tanta birra, tudo bem que ela tinha suas razões mesmo assim, ela não é uma adulta e poderia ter se colocado no lugar do pai algumas vezes. Infelizmente ela não me agradou.

O final foi muito bem bolado. O autor conseguiu unir a viagem, as escolhas e motivações do personagem e explicar tudo de uma maneira tão perfeita que fiquei admirada e feliz.

Concluindo, é um ótimo livro com uma histórica tocante, que levará o leitor a novas experiências com personagens críveis e que vai fazer você se apaixonar

Super recomendo!

Sobre o Autor
Maurício Gomyde nasceu em São Paulo e desde os três anos de idade vive em Brasília - "disparado a cidade mais bonita do mundo". Surpreendente! é seu sexto romance. Além de escritor, ele também é compositor e baterista.








E vocês já leram algum livro do autor?
O que acharam?

Raquel Machado





segunda-feira, 12 de março de 2018

Destino da Ally Condie

Editora: Suma Letras
Páginas: 240
Ano: 2011
Gênero: Distopia
Trilogia: Livro 1 - Destino
Classificação
Onde Comprar:
Amazon
Saraiva

Cassia tem absoluta confiança nas escolhas da Sociedade. Ter o destino definido pelo sistema é um preço pequeno a se pagar por uma vida tranquila e saudável, um emprego seguro e a certeza da escolha do companheiro perfeito para se formar uma família.

Ela acaba de completar 17 anos e seu grande dia chegou: o Banquete do Par, o jantar oficial no qual será anunciado o nome de seu companheiro. Quando surge numa tela o rosto de seu amigo mais querido, Xander - bonito, inteligente, atencioso, íntimo dela há tantos anos -, tudo parece bom demais para ser verdade.Quando a tela se apaga, volta a se acender por um instante, revelando um outro rosto, e se apaga de novo, o mundo de certezas absolutas que ela conhecia parece se desfazer debaixo de seus pés.

Agora, Cassia vê a Sociedade com novos olhos e é tomada por um inédito desejo de escolher. Escolher entre Xander e o sensível Ky, entre a segurança e o risco, entre a perfeição e a paixão. Entre a ordem estabelecida e a promessa de um novo mundo.




Bom dia Pessoal,

Nesse início de ano decide embarcar em distopias, porque fazia tempo que não lia livros assim. Vi na minha estante um livro que fazia algum tempo que estava me aguardando, Destino da Ally Condie. Eu comprei esse livro há algum tempo, e lembro que na época ele fez muito sucesso, mesmo assim vi que várias pessoas não gostaram tanto assim, ai fiquei com o pé atrás e decide postergar a leitura e não comprar os outros volumes. Hoje posso deixar minhas impressões pessoais sobre ele, e afirmo que para mim a história funcionou perfeitamente e não vejo a hora de comprar os outros exemplares.

Em Destino nos encontramos em um futuro distópico onde existe harmonia e tranquilidade que são controladas por uma sociedade que decide exatamente tudo sobre a vida das pessoas. Com quem você vai casar, qual será sua profissão e até mesmo o dia de sua morte.

Nesse mundo acompanhamos a história de Cassia que está prestes a conhecer seu par ideal, que vai acompanhá-la pelo resto de sua vida. Ela está ansiosa para o grande baile onde conhecerá seu futuro marido, quando o rosto dele é exibido no telão, ela não acredita nos seus olhos ao ver Xander, seu melhor amigo. Isso é muito raro de acontecer e Cassia não sabe como se sente em relação a isso. 

Ela recebe um dvd assim como todos para descobrir mais detalhes do seu par em casa. Porém, ao colocar o dvd em casa o rosto que aparece não é de seu amigo, mas de outro garoto, Ky, que por ventura Cassia também conhece.

Será que a sociedade poderia ter se enganado na sua combinação com Xander?
Ou será que Ky é que não deveria estar dentro daquele DVD?

Pela primeira vez na vida Cassia se vê em um dilema onde ela tem uma "possibilidade" de escolha. E ao descobrir o amor Cassia também começa a descobrir outros fatores relevantes, como a liberdade de escolha, e isso fará com que sua vida e das pessoas que ela conhece nunca mais seja a mesma.




MINHAS IMPRESSÕES


Instigante! Destino é sem sombra de dúvida aquele livro que vai te fazer pensar. 

Para começo de converso quero deixar claro que esse livro não é apenas sobre a garota tentando escolher seu parzinho romântico, talvez seja por isso que muitas pessoas não gostaram do mesmo, porque a escolha do garoto realmente é só a ponta do navio que estamos prestes a entrar.

Confesso que no início a leitura pareceu um pouco monótona para mim, pois não somos jogados dentro dessa sociedade rapidamente, ela vai sendo descoberta aos poucos, com as ações e comportamentos diários das pessoas. O que vai tornando o livro interessante, e ao chegar ali pela página 50 eu simplesmente não conseguia mais parar de ler. Lembro que foi nessa parte que aconteceu algo que me fez perceber que esse livro era muito mais do que eu imaginava, porque nesse ponto vamos ao "dia da morte de um dos parentes de Cassia". E nele vamos ver que a sociedade sim, manda até o dia que a pessoa vai morrer e como isso vai acontecer.

Imagine viver em um mundo onde você não tem voz para nada. Onde existe um poder maior que vai controlar exatamente tudo que acontece em sua vida! Parece uma grande loucura para nós, porém para as pessoas daquela sociedade isso é algo "normal", afinal eles trouxeram a paz e tranquilidade para o mundo, quem poderia se levantar contra isso.

O título do livro realmente é bem condizente "Destino", afinal ninguém lá é responsável pelo seu próprio destino. A capa é simples, mas perfeito pois nos passa bem a ideia da trama Cassia com seu belo vestido do baile presa em uma bolha.

Comum em distopias é falar sobre livros e o poder que ele tem na mente das pessoas, e nesse também temos algumas referências sobre isso em relação aos poemas. Foram selecionados apenas 100 poemas para as pessoas estudarem o restante foi totalmente exterminado da face da Terra. Isso nos faz pensar em como as palavras tem realmente um grande poder em abrir a mente das pessoas.

Sobre os personagens, esperava um pouco mais de Cassia, em relação a lutar pelos seus ideais e não se deixar levar pelos outros, porém como essa era a única maneira de viver que ela conhecia até entendi algumas de suas atitudes, porém espero ver ela mais confiante no próximo livro, sobre o que fazer e o que ser. Xander é o melhor amigo de Cassia e se engana quem acha que ele é só um coadjuvante, as partes em que ele apareceu me deixaram curiosa em relação a seu pensamento sobre o sistema também, apesar de ele ser o "certinho" acredito que ele tem algumas cartas na manga. Ky é aquele tipo de herói que faz você querer torcer por ele, excluído da sociedade e que luta pelo que quer, aquele tipo de pessoa você simpatiza e torce.

Destino faz parte de um trilogia, todos os livros já foram lançados aqui no Brasil.
Livro 1
Livro 2
Livro 3


Concluindo, é um livro que vai te fazer questionar, sorrir e sofrer. Que vai mostrar como o poder de escolha é importante, que como nossa liberdade é algo precioso. O que posso dizer e que estou mega ansiosa para continuar os outros livros e ver que final teremos para essa saga tão interessante. Super recomendo.

SOBRE A AUTORA
Ally Condie é ex-professora de Inglês do ensino médio. Abandonou a profissão para se tornar mãe em tempo integral e, a partir daí, começou a escrever por hobby. Antes de Destino, publicou cinco outros romances para jovens. Atualmente vive com o marido e seus três filhos nos subúrbios de Salt Lake City, Utah.









Raquel Machado

segunda-feira, 5 de março de 2018

Cinekriativa: Pantera Negra

Olá Pessoal! Tudo bem com vocês? Aqui é o Marcelo que escreve, minha primeira postagem de 2018! Começando meio tarde sim, tô devendo várias resenhas e análises, a Raquel já tá quase me demitindo do blog! Mas, como diria o Sr. Kimble do Tira no Jardim de Infância, “Vamos transformar essa preguiça em músculos!”, ou em postagens mesmo.

E vou começar o ano falando do sensacional filme do “Pantera Negra”! Fomos assistir nos cinemas há alguns dias, eu já tinha lido muitas críticas e comentários na internet, e agora chegou a minha vez de comentar essa bela obra da Marvel!

O Pantera já havia sido “meio” apresentado no Capitão América: Guerra Civil, onde seu pai morreu em um ato terrorista, todos achavam que a culpa era do Soldado Invernal, Bucky Barnes, mas isso já são águas passadas. O nosso herói, T’Chala (Chadwick Boseman), retorna então à sua terra natal, a nação africana de Wakanda, para suceder ao trono.

Aqui podemos finalmente conhecer a misteriosa Wakanda, um país que mantém uma espécie de fachada para o mundo. A princípio, apenas mais um país pobre da África...só que não. Na verdade a nação é uma potência tecnológica avançadíssima, tudo graças a um meteoro de Vibranium (material do qual são feitas as facas Ginsu e as meias Vivarina kkk) que caiu lá há milhares de anos. Para quem não sabe, Vibranium é o metal mais resistente do universo. O escudo do Capitão América é feito desse material. Por ser um “metal”, tecnicamente, imagina-se que ele só pode ser empregado em materiais “metálicos”. Mas os gênios de Wakanda foram muito mais longe, conseguindo utilizar o Vibranium até nas roupas. Aliás, o precioso metal está em tudo! Só assistindo pra entender, mas é de encher os olhos!
Uma espiadinha em Wakanda!

Aqui também quero dar destaque para o fator cultura local. Apesar de ser uma nação tecnologicamente muito desenvolvida, o povo de Wakanda cultiva muito seus costumes e tradições. Vemos isso na cerimônia de ascensão ao trono, onde T’Chala pode ser desafiado pelos campeões das outras tribos do país, para disputar o direito de governar. Muito legal essa cena!

Outro elemento de destaque do filme é a guarda pessoal do rei de Wakanda, as Dora Milaje, uma elite de guerreiras lideradas pela brava Okoye (Danai Gurira), nossa querida Michonne de TWD! E deu pra ver que ela não manda bem apenas com uma katana, usando a lança ela também chuta bundas por esse mundo afora!

Tem muito personagem bom nesse filme, caraca!!! Quero falar também de Nakia (Lupita Niong’o), uma espécie de “antigo amor mal resolvido” de T’Chala, que trabalha como espiã, tentando ajudar os outros povos da África. E claro, não posso esquecer também de irmã mais nova do Pantera, Shuri (Letitia Wright), que funciona como o “Q” de 007! Ela que desenvolve o traje e os brinquedinhos do Pantera, além de ser a maior expert em utilizar o Vibranium das mais diversas e inimagináveis maneiras. É muito legal também o laço de irmãos que ela e o protagonista tem, além de ela ser muito carismática.
Shuri e seus potentes canhões sônicos!

Nesse filme temos de volta o vilão Ulisses Klaue (Andy Serkis), o Garra Sônica, que com sua gangue tenta vender pedaços de Vibranium no mercado negro. E quem se dispõem a comprar é o agente da CIA Everett Ross (Martin Freeman), em uma transação arriscada que ocorre em um cassino clandestino. E obviamente que T’Chala não vai deixar a riqueza cair em mãos inescrupulosas. Aliás, ele e Ulisses Klaue já tem uma história, que é contada brevemente no filme.

Nessa cena do cassino rola uma pauleira violenta seguida de uma perseguição de tirar o fôlego! Aqui já podemos constatar que não só o Pantera, mas que Okoye e Nakia também são, como dizemos aqui no sul, faca na bota!

Após toda confusão, é apresentado um dos elementos da gangue do Garra Sônica, Erik Killmonger (Michael B. Jordan), que se revela como cidadão de Wakanda, e quer disputar o direito ao trono também!

A Marvel vem melhorando bastante no desenvolvimento de seus vilões. Vimos isso já no “Spider-man: Homecoming”, com o Abutre, e agora com Killmonger a coisa evoluiu mais ainda. Você que está lendo essa resenha, já deve ter lido outras análises pela rede, sabe do que estou falando, mas caso não saiba, só posso dizer que ele tem motivos nobres para lutar, para fazer o que faz. Porém o caminho que ele escolhe para atingir suas metas já não é tão nobre assim, e aí que ele e T’Chala vão bater de frente. Mas a visão do mundo que o vilão tem fará com que o Pantera repense muito seus princípios e valores.
Aquela encaradinha básica antes de cair na porrada!

Enfim, fica difícil falar mais sem dar spoilers, mas pra quem é fã de super heróis, este aqui é uma obra prima! É um dever assistir no cinema!!!

Antes de me despedir, quero deixar três observações:

1) Temos uma cena de interrogatório entre Klaue e Ross, em que dá uma saudade de ver o jogo de perguntas e respostas entre Gollum e Bilbo de “O Hobbit”!

2) As cenas de computação gráfica do filme, na minha opinião, não ficaram tão ruins como dizem. Nada do nível do Superman de bigode da Liga da Justiça, mas tem uma cena mais pro final do filme que parece CG de videogame, mas também tem coisas que não dá pros atores ou dubles fazerem!

3) Já li algumas teorias na internet de que a irmã do Pantera, Shuri, poderia se tornar a Ironheart, sucessora do Ironman. Nas revistas em quadrinhos não é ela, mas vamos dizer que carisma e genialidade a personagem tem, essa hipótese me agrada! Quem sabe né?


Então pessoal, me despeço por hora, essa postagem já ficou longa demais, acho que tava com saudade de escrever! Mas prometo trazer outras análises e opiniões durante esse ano, até a próxima!
Titio Darth aprovou a cor do
traje do Pantera!