Olá pessoal, tudo bem
com vocês? Aqui quem fala é o Marcelo, e hoje vou abordar um dos
jogos que mais marcou minha vida gamer! Estou falando de Phantasy
Star 1, ou apenas Phantasy Star, como foi lançado, para Master
System. Sim, é um videogame antigo, da era 8 bits, talvez muitos nem
tenham visto um aparelho desses ao vivo e funcionando, visto que a
indústria dos games evoluiu muito de lá pra cá. Os gráficos eram péssimos, se comparados aos da geração atual de games, mas pra época o negócio era revolucionário.
Phantasy Star foi
lançado em 1987, mas eu fui ter contato com o jogo entre 94/95. É
um rpg, e foi o meu primeiro rpg eletrônico. Talvez isso explique um
pouco do meu fascínio pelo jogo. Até então eu havia jogado muitos
adventures (Alex Kidd, Sonic, Mario e afins), jogos de corrida, de
luta, de tiro, mas um “role playing game”, ainda não. E fiquei
encantado com aquele esquema de entrar na vida do personagem,
acompanhar e fazer parte de sua história, como se fosse um filme ou
um livro, ditar as ações desse personagem. Aquilo tudo era novo pra
mim, e acabou que, depois de todos esses anos, o meu gênero favorito
nos games é o rpg. Foi o início de uma paixão!
A capa era meio tosca, mas ainda assim eu me empolgava! |
Começamos o jogo com
a personagem Alis (eu tenho um fraco por jogos com protagonista
feminina, tenho que admitir!), uma garota que encontra seu irmão
mais velho Nero assassinado na calçada, morto pelos frios robotcops
do governo. Em seus últimos suspiros, Nero lhe diz que ela deve
derrotar Lassic, o governante tirano, pelo bem do futuro. Que
“herança” pra se deixar pra irmãzinha, não é mesmo?
Não parece um Stormtrooper? |
Caso alguém não
saiba, os rpg's consistem em você escolher as ações do personagem (dentro das opções que o jogo te dá, logicamente).
Você caminha pelas cidades, pelo campo, enfrenta monstros, conversa
com as pessoas do jogo. Essa parte das conversas é muito importante,
porque existem os “eventos”. Pra você ativar certos eventos,
você tem que conversar com algum personagem que dará a dica, falará
sobre o assunto do evento, algo assim. Um exemplo: no jogo,
precisamos de um item chamado “chave do calabouço”, que se
encontra escondido em um pequeno armazém já na primeira cidade. Só
que a tal chave só aparece lá quando você conversa com um velho,
que está em outra cidade, e o mesmo conta que escondeu a chave lá!
Moral da história: tem que falar com todo mundo! Mas é isso que
torna o jogo rico de detalhes, porque você conhece o dia a dia
daqueles personagens, e do que está acontecendo no mundinho virtual.
Continuando o enredo,
Alis sabe que não tem chances de “salvar o mundo” sozinha. Seu
irmão, antes de morrer, mencionou também um grande guerreiro, Odin.
Mas onde encontrar esse cara? Aqui entra a parte da exploração,
você anda pra todo lado, conversa com as pessoas, e acaba
descobrindo coisas, como por exemplo, que esse Odin tinha um
companheiro de batalhas, Myau (sim, ele é um gato), que pode saber o paradeiro do grande guerreiro, só que ele foi vendido
a um comerciante de outro planeta. Aí você descobre que o jogo
envolve viagens interplanetárias! Aliás, já foi comprovado, muitos
detalhes de Phantasy Star foram inspirados em Star Wars, que já
bombava na época, então não estranhe, qualquer semelhança pode
não ser mera coincidência!
Por fim Alis encontra
Myau, Odin, e Lutz (ou Noah, dependendo da tradução, que é um feiticeiro), e os quatro
partem em busca de armas lendárias, que seriam as únicas coisas que
poderiam ferir Lassic.
O jogo todo conta com
três planetas, e você pode explorá-los praticamente inteiros! Isso
mesmo, é muito legal, e pra algo dos anos 80, era uma revolução
tantos detalhes em um jogo. Temos Palma, que se assemelha à Terra,
um planeta verdejante e cheio de rios e oceanos; depois temos
Motávia, o planeta desértico, e por último, mas não menos
importante, Dezoris, o planeta gélido.
Outra coisa que chamou
muito a minha atenção na época, e que poucos rpg's utilizaram
novamente, é que as “dungeons” (cavernas, masmorras, calabouços, castelos
do jogo) são em 3D! E isso gera um clima de extrema ansiedade, pois
a cada passo pode aparecer um monstro, e às vezes você está com
pouco hp (health points), sem itens de cura e longe da saída da
dungeon...aí o bicho pega!
Enfim, a nostalgia que
esse jogo me dá é enorme! Sempre terei um carinho muito especial por ele, e já
até perdi a conta de quantas vezes joguei e terminei o game, ao
ponto de procurar na internet por hacks dele que mudem algo, como um
por exemplo que o deixa mais difícil. Um novo desafio sempre é
interessante!
Quem não conhece e
quiser testar o jogo, é só procurar nos sites de emuladores e roms,
baixar e se divertir! Com um pouco de dedicação, dá pra terminar
ele em um semana, jogando bem jogadinho!
Oi querido,
ResponderExcluirAinda não tinha lido esse post seu e gostei muito de saber um pouco mais sobre essa sua fascinação por RPG e de onde ela começou. Eu não conheço esse jogo em particular e talvez sim "algum dia" eu te deixe me apresentar ele...rsrs.
Beijos
Raquel Machado.