Kriativa Games: Rise of the Tomb Raider

Olá pessoal, e dae, tudo na santa paz? Aqui quem vos escreve é o Marcelo, e hoje vamos fazer algo diferente. Estou trazendo uma novidade pro blog, um teste, vai depender da opinião e aceitação de vocês se irá continuar ou não.
 

Vamos falar um pouco sobre jogos de videogame? Entre eu e a Raquel, sou eu que manja mais disso (senti até um pontinha de orgulho após essa declaração), não só por ser menino, mas eu tenho uma grande história de amor com os videogames desde muito cedo na minha vida. Sempre tive fascínio pelos games. De jogar, de ver os outros jogarem, conhecer o enredo dos jogos, os dramas dos personagens, e fora aquela vontade de entrar dentro do jogo e viver naquele mundinho.
 

Não venho apenas falar sobre jogos porque é legal jogar. Legal por legal, curto jogos de luta, corrida, aventura, ação, rpg...e por aí vai. Os jogos que pretendo comentar aqui serão alguns que já joguei, e que o enredo realmente me cativou. Claro que levarei em conta outros quesitos, como jogabilidade, trilha sonora (sou apaixonado por músicas de videogame, perguntem à Raquel como é divertido quando estou dirigindo e de repente começa a tocar o tema do Super Mario World no rádio do carro!), e o fator nostalgia também. Haverá alguns “remembers” de jogos que marcaram minha vida como gamer, e aposto que a de alguns de vocês também.
 

Bom, chega de falatório, vamos ao que interessa. O estreante dessa coluna do blog será o jogo “Rise of the Tomb Raider”, da poderosa, linda e gostosa Lara Croft!
 

Tenho certeza que todo mundo já ouviu falar dos jogos ou da personagem, que já tem uma certa estrada, até filmes tem (com a diva Angelina Jolie no papel principal!). Caso não tenha ouvido ainda, tenho o prazer de lhe apresentar essa obra prima!
 

A série tem inúmeros jogos, mas esse que falarei é o último. A heroína Lara Croft é uma arqueóloga, que desvenda tumbas, mistérios e talz. Genericamente, daria pra dizer que ela é a versão feminina do “Indiana Jones”. Mas não tão atrapalhada talvez, e mais sexy com certeza.


Lara Croft com seu olhar de "cai dentro vagabundo!"

 

Em 2013 foi lançado um reboot da série, um reinicio, com um jogo onde a proposta foi um pouco diferente. Em todos os jogos anteriores, utilizamos uma Lara Croft fodona, que sabe usar todo tipo de arma, salta, dá piruetas, mergulha, escala, e muitas outras habilidades. Nesse reboot a história abordada foi a de Lara ANTES de se tornar uma lenda. E posso dizer que, no início do jogo, ela é bem “mulherzinha”. Fresquinha, dá uns gritinhos de susto por qualquer coisa, fica horrorizada quando tem que matar alguém (afinal, em games não tem nada de mais em matar pessoas né! Ou tem?). Enfim, ao longo do jogo ela vai desenvolvendo suas habilidades. O jogo é todo voltado a um sistema de sobrevivência. Você tem que montar seu próprio arco, caçar, se esgueirar entre inimigos. Muito interessante.

Contra indicado pra quem tem medo de altura!

 

Agora, o Rise of the Tomb Raider é a continuação deste reboot. Lara já começa o jogo meio “badass”, sem muitas armas, mas faca na bota já!(aqui no sul, "faca na bota" é um ditado pra descrever alguém que se garante, seguro de si)
 

Após estudar documentos de seu falecido pai, e escutar alguns áudios de suas expedições, Lara descobre sobre a possível existência de um artefato chamado “divine source”, ou fonte divina, que seria capaz de conferir a imortalidade a quem o encontrasse. Lara não é uma pessoa de fato ambiciosa, mas seu pai desapareceu procurando justamente esse artefato, o que faz com que vire uma questão pessoal para ela buscar esse objeto. Mas por onde começar?
 

Algumas pistas levam nossa heroína até a Síria, em um templo antigo, onde ela encontra uma espécie de mapa. Só que, pela importância do tal artefato, obviamente não é apenas Lara que está a procura dele. Neste templo ela encontra com alguns mercenários que trabalham para uma organização chamada Trinity. Esse grupo de mercenários é liderado por Konstantin, um homem fanático, e que na verdade busca o artefato da imortalidade por motivos pessoais que serão revelados ao longo do jogo.

The winter is coming!

 

No tal mapa Lara descobre que a fonte divina está escondida na cidade perdida de Kitezh, em algum lugar da Sibéria. E aí é que realmente começa a aventura.
 

Temos um cenário predominantemente gelado, muita neve, animais selvagens (e hostis), uma antiga instalação soviética (os famigerados gulags), cavernas inexploradas, um povoado secreto que protege a fonte divina, e outras surpresinhas ao longo da jornada. E as tumbas, como esquecer delas? São locais onde temos espécies de tesouros, mas eles não estão acessíveis de cara não, rola um tipo de quebra-cabeça para alcançar o tal tesouro. Nas primeiras tumbas é simples, mas vai ficando mais difícil ao longo do jogo. Aquele esquema de “subir nessa plataforma pra abaixar aquela, pra eu alcançar a escada, que leva pro outro andar”, essas coisas. Tenho que dizer que as tumbas são uma das coisas que mais curto no jogo, porque realmente fazem forçar o raciocínio pra seguir adiante.
 

Perdeu, playboy!

Destaque também para os confrontos contra animais selvagens. Enfrentamos ursos, tigres das neves, lobos. E fora a parte de caçar normalmente, onde podemos abater cervos, esquilos, coelhos, javalis, e usar suas peles para melhorar os equipamentos.
 

É muito divertido também observar e testar as várias maneiras de morrer nesse jogo, e no anterior. Além do clássico morrer baleada, você pode ser estripada por um urso, empalada em uma armadilha, se esborrachar do alto de um penhasco, ser esmagada por uma rocha gigante...a possibilidades são inúmeras.
 

Outra coisa que tem muito destaque no jogo são as habilidades furtivas de Lara. Para escapar dos inimigos e ameaças ela pode se esconder atrás de objetos do cenário, entre arbustos, utilizar latas e garrafas para distrair os inimigos, usar flechas venenosas para matar sem chamar a atenção, entre outras ações. Aí você escolhe se quer adotar a tática ninja e ser silencioso, ou se quer dar uma de Rambo e sair matando geral atirando para todos os lados!

E vocês achando que só o Léo DiCaprio apanha de urso!

 

Minha recomendação por esse jogo é porque, além da jogabilidade empolgante, o enredo é muito envolvente, quase como um filme ou um seriado, bem elaborado e instigante. Se você tiver a chance de jogar, eu digo, vale a pena!
 

O jogo se encontra disponível para Xbox 360, Xbox One, PC, e até o final do ano deve sair para Playstation 4.

Então é isso, espero que tenham curtido essa estreia de dicas para mais um tipo de diversão, e que eu considero uma arte! Agradeço de coração à minha amada, Raquel Machado, por me ceder este espacinho no seu blog para falar de algo que eu gosto muito, e que tenho certeza que mais gente gosta também! Até a próxima pessoal!

Marcelo Brinker