CineKriativa: Divergente

 

Título original: Divergent
Elenco: Shailene Woodley, Theo James, Aaron Eckhart, Kate Winslet, Jai Courtney, Maggie Q, Miles Teller, Ray Stevenson, Zoë Kravitz, Ansel Elgort.
Direção: Neil Burger
Gênero: Romance/Ação
Distribuidora: Paris Filmes
Ano de produção: 2014
Classificação:

 

Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.
A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é. Ela acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.

 

 

 

O livro em uma frase:
Você é totalmente responsável por suas escolhas.

 

Divergente é um dos filmes que eu estava aguardando durante o ano todo para ir assistir no cinema. Porém confesso que estava com o pé atrás, porque li o livro antes e como vocês já devem conhecer aquela velha história de "o filme nem sempre ser melhor que o livro". Além disso, tinha ouvido críticas sobre o mesmo que me deixaram meio desanimadas, então já fui ao cinema preparada para não encontrar algo tão bom, mas para minha surpresa devo dizer que o filme me agradou em um todo e que realmente valeu a espera.

 

 

Em Divergente conhecemos a história de um futuro distante, onde a sociedade se dividiu em facções: Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição. No filme acompanhamos a história de Tris que é a protagonista principal. Ela pertence a facção da Abnegação, mas sente que seu lugar não é lá. Quando ela faz 16 anos é submetida ao teste que vai dizer para qual facção ela deve ir. Tudo parece correr bem até que ela faz o tal teste e descobre que ela não faz parte somente de uma facção mas de várias, ou seja, ela é uma divergente. E divergentes são uma ameçaa ao modelo da sociedade existente. Com medo do que possa acontecer Tris acaba escolhendo uma das facções a qual ela pode pertencer e por qual sempre teve uma "quedinha" e acaba indo para lá. O que ela não espera e que vai ter que provar por a+b que ela pertence aquele lugar e que isso pode ser uma tarefa bem difícil.

 

 

Primeiro vou falar sobre a história devo comentar que me agradou muito o fato de eles seguirem a premissa principal de apresentar um modelo de sociedade onde todos são submetidos a sua vontade e quem não se encaixa é perseguido ou exilado. Acho que o filme cumpriu muito bem seu papel em nos passar essa mensagem, apesar de terem cortado algumas cenas, o coração da história mantesse o mesmo: a luta pelo poder. Devo comentar sim para os fãs do livro que algumas partes foram alteradas, mas não achei isso ruim, achei que deu um toque especial ao filme . Talvez por a própria autora acompanhar as filmagens, os cortes de cenas e alterações foram condizentes como um todo.

 



 

Um pouco sobre os atores: a atriz que interpreta Tris me convenceu no papel, ela não foi realmente marcante (como a Katniss), talvez por ser um rosto desconhecido, mas senti que ela tem um grande potencial para os próximos filmes. Quanto ao "Quatro" (para e suspira), bem ele encaixou perfeitamente no papel. Adorei a atuação do ator e tudo o mais (as meninas vão me entender).

 

 

Quanto ao irmão de Tris esse deixou a desejar infelizmente, não sei se o ator se perdeu no papel ou eu não entendi o personagem completamente, porque ele me pareceu bem sem sal no filme e esperava mais do mesmo, porque no livro ele tem um carisma grande. Outro que apesar de ter feito um bom papel não encaixou com a descrição e minha imaginação foi o líder da audácia, o Erick imaginava ele sendo mais jovem, porém o ator que o fez e mais velho. Agora um papel que me surpreendeu foi da líder da Erudição, Jeanine, interpretado pela Kate Winslet, ela soube vestir o papel perfeitamente, as suas características, a busca pelo poder e todo o clima que envolve esse personagem realmente me agradou muito.

 

 

Sobre os efeitos especiais, infelizmente esperava um pouco mais dessa parte, mas por ser o primeiro filme talvez eles não tivessem verba o suficiente para investir tanto nisso nesse momento. Apesar de achar interessante a forma como os sonhos e ilusões foram retratados e mesmo todo o clima das facções.

 

 

CURIOSIDADES
1. Baseado no livro "Divergente", escrito por Veronica Roth.

 

2. Em A Culpa é das Estrelas (2014), Shailene Woodley e Ansel Elgort interpretam um casal de namorados, enquanto em Divergente, os personagens deles são irmãos.

 

3. Miles Teller originalmente fez o teste para interpretar Quatro, mas não conseguiu o papel. Meses depois, os produtores assistiram The Spectacular Now (2013), do qual ele participa, e ficaram tão impressionados com a atuação de Teller que ofereceram a ele o papel de Eric, que supostamente teria que estar em desacordo e ser intimidador em relação ao personagem Quatro. Teller recusou o papel porque sentiu que não conseguiria ser intimidante perto do ator Theo James. Então, lhe ofereceram o papel de Peter, que ele aceitou depois que sua amiga e ex-colega de elenco Shailene Woodley lhe enviou uma mensagem pedindo para ele aceitar o papel para que eles pudessem trabalhar juntos novamente.

4. Os cineastas usaram o codinome "Catbird" enquanto gravavam cenas públicas para o filme, para evitar alvoroço.

5. Kate Winslet ('Contágio') interpretará Jeanine Matthews, a mulher mais poderosa da facção Erudição. A personagem é descrita como calma, astuciosa e bastante perigosa.

 

 

 

TRAILER:

 

 

Raquel Machado

Em resumo foi um bom filme, acho que conseguiu trasmitir a ideia principal e estou curisoda para ver os próximos. Para quem não conhece a história e gosta de filmes distópicos com mensagens subliminares eu indico.